Conheça o novo Motorola Moto E

O novo Moto E chega nesta semana ao mercado brasileiro e o produto lembra bastante sua versão anterior, lançada em maio de 2013, mas tem recursos importantes, como o suporte para a rede 4G e ativação de tela por acelerômetro.


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A edição do novo smartphone da Motorola que será testada é a mais cara (730 reais), que tem 16 GB de memória interna e TV digital padrão 1 -seg. Fora isso, o aparelho tem processador Qualcomm Snapdragon 410 rodando a 1,2 GHz, 1 GB de RAM, GPU Adreno 306, Wi-Fi padrão N, Bluetooth 4.0 e bateria de 2 390 mAh (não removível).


Uma das principais vantagens do novo Moto E é que ele é um produto de relativo baixo custo que vem com o sistema Android Lollipop, a edição mais recente liberada pelo Google. Essa característica é importante, uma vez que nem mesmo aparelhos topo de linha da própria Motorola e da Samsung receberam a atualização de software.


Apesar de não ter trazido os sensores para a parte frontal do produto, que acendem a tela do Moto X e do Moto Maxx, a Motorola trouxe ao Moto E a ativação de display por movimento. Quando você tira o smartphone do bolso, a tela liga parcialmente sem precisar pressionar nenhum botão. Entretanto, essa tela é a mesma que vimos nos outros produtos da Motorola, ela é predominantemente preta e mostra o horário e as notificações. Este último ponto é especialmente interessante. Quando uma mensagem do Facebook chega, por exemplo, essa tela aparece e o usuário só precisa por o dedo sobre o ícone do aplicativo para ver uma prévia do texto.


Smartphones Moto Maxx, Moto E e Moto X


Em testes rápidos, foi possível rodar sem problemas jogos básicos, como o Two Dots, que não não demanda processamento gráfico avançado. Para atividades corriqueiras, o Moto E parece se sair bem.


No quesito câmera, o smartphone deixa a desejar. Não há nenhuma modificação no app de câmera, ele é o mesmo encontrado no Moto G, no Moto X e também no Moto Maxx. Mas isso está longe de ser o problema. O que acontece é que, além da câmera principal de 5 MP não ter flash, a calibração de cores (ao menos do modelo testado) gerou aberrações cromáticas. Uma parede branca iluminada por uma luz amarela tornou-se laranja. Realizamos o mesmo teste rápido com o Moto Maxx e também com o Moto G e isso não se repetiu. É uma falha específica do novo Moto E — algo que, talvez, possa ser corrigido com uma atualização de firmware.


A câmera frontal não foi feita para selfies de qualidade: sua resolução é VGA, o que é menos de 1 MP. Ainda assim, é melhor do que não ter câmera dianteira, o que impediria o uso do aparelho para videochamadas, por exemplo.


Um ponto positivo da câmera do Moto E é que a Motorola trouxe a ativação por gestos. Mesmo com a tela bloqueada, o aplicativo de câmera é iniciado. Isso é especialmente útil para conseguir capturar o momento. Porém, é preciso um pouco de prática para utilizar esse atalho.


Em linhas gerais, o Moto E é um smartphone básico que conta com alguns recursos dos produtos topo de linha da Motorola. São quatro edições: 3G (569 reais) ; 4G e 8 GB (650 reais);, 4G e 16 GB (700 reais); ou 4G, 16 GB de TV digital (730 reais).

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