Embora a GTX980 seja um sonho de consumo para qualquer entusiasta de desktops, a maioria dos mortais não tem um monitor 4K ou trabalha com renderização de vídeo e simulações de física. Para gente como a gente, placas da série GTX x60 costumam ser a melhor opção para maximizar o desempenho em jogos sem gastar mais que o necessário. Esse é justamente o papel da GTX960.
A nova placa é essencialmente meia GTX980. Com 1024 núcleos CUDA, 64 unidades de textura e 32 ROPs, a maioria de seus componentes fundamentais apresenta metade da contagem encontrada no atual carro-chefe da Nvidia. À primeira vista, esses números também parecem ser um regresso em comparação à GTX760, mas melhorias que surgiram da passagem da arquitetura Kepler para a Maxwell devem balancear o jogo e até conceder uma vantagem razoável de performance para a GTX960. De qualquer maneira, o público-alvo dessa placa é quem tem uma placa da geração retrasada, da série 600 para trás. Esses, sim, sentirão um grande aumento no desempenho gráfico.
Um ponto interessante da configuração da GTX960 é o uso de uma interface de memória relativamente estreita de apenas 128 bits. A Nvidia parece estar compensando esse fato de duas maneiras: com clock de memória mais alto (GDDR5 em 7 GHz) e recursos de compressão de memória já presentes na especificação da Maxwell. Basicamente, eles estão usando uma mangueira menor com mais pressão.
Mas se existe um ponto de distinção para a nova placa é a presença de um decodificador dedicado de vídeo em HEVC (H.265). Embora outras GPUs da Nvidia já tivessem componentes que realizavam essa função, parte do processo era executado pelos núcleos e shaders de propósito geral. Com a GTX960, todo o trabalho é feito por um único componente de função fixa, o que deve abrir caminho para que máquinas equipadas com essa placa se tornem centros de mídia bastante eficientes conforme o HEVC e os conteúdos em 4K se popularizam. A GTX960 será vendida por 199 dólares.
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